segunda-feira, 8 de março de 2010

Klaus Schulze (Viagens Astrais)

Klaus Schulze é um músico alemão infelizmente muito pouco conhecido em Portugal, apesar de ser uma espécie de lenda viva a par de nomes como Vangelis e Tangerine Dream. A qualidade superlativa de algumas das suas obras faz de Klaus Schulze um daqueles poucos músicos que mudam para sempre a nossa percepção musical.
Em 20 anos de carreira, Klaus Schulze produziu um número invejável de obras-primas.‹‹Wahnfried 1883››, ‹‹Mindphaser››, ‹‹Stardancer››, ‹‹Nowhere-Now Here››, ‹‹Velvet Voyage››, ‹‹Crystal Lake››, Synthasy››, ‹‹Babel››. ‹‹Picasso Geht Spazieren›› e ‹‹Ein Schones Autodafé›› constituem um conjunto de performances geniais que só o mais talentoso artista pode conceber. Depois de uma relativa crise criativa nos anos 80, Schulze regressa em força nos anos 90. Os primeiros sinais já se faziam sentir no CD ‹‹Beyond Recall››, aprofundaram-se no ‹‹Royal Festival Hall››, e apuraram-se até à perfeição na ‹‹Silver Edition››. Numa reviravolta inesperada, Schulze começou em 1993 a saga ‹‹The Dark Side of the Moog›› com Pete Namlook (e Bill Laswell, em alguns casos) - e os resultados constituem o que de melhor Schulze tem feito nos últimos tempos. Está agora demonstrada a proposição que Klaus Schulze faz hoje a música que os visionários tentarão imitar no futuro. E o espantoso é que ele o faz exemplificando duas propriedades aparentemente imcompossíveis: sem se repetir e sem perder o seu estilo inimitável.





http://www.klaus-schulze.com/

Diogo Azevedo Capitão (MEPM)

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