terça-feira, 30 de março de 2010
Vá para fora cá dentro....xD
Agradecimentos à cedencia do video por parte de Astro Boy.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Seminário...
hoje vou deixar um vídeo relacionado com o seminário que tivemos muito recentemente sobre musica para jogos...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Fritzing - "O Arduino Virtual"
Para quem já conhecia o Arduino (e para quem não conhecia também) aqui está uma ferramenta potencialmente interessante.
“O Fritzing é uma iniciativa open-source para apoiar designers, artistas, investigadores e todos os interessados na passagem de protótipos físicos para um produto acabado. Este software está a ser criado à semelhança do Processing e do Arduino, proporcionando uma ferramenta que permite aos utilizadores documentarem protótipos electrónicos, partilhá-los, ensinar electrónica em ambiente de aula e criar placas de circuitos impressas (PCB) para fabricação”.
“O Fritzing é, essencialmente, um software de Design de Automação Electrónica adaptado às necessidades de designers e artistas. Utiliza a metáfora da placa de protótipos (breadboard), logo é fácil transferir um esquema em hardware através de um interface gráfico (GUI) de drag-and-drop. A partir daí é possível criar esboços (PCB) para transformar protótipos em robustas placas de circuitos impressas pelo utilizador ou através da ajuda de fabricantes”.
O Fritzing está a ser desenvolvido por investigadores no Interaction Design Lab na Universidade de Ciências Aplicadas de Potsdam, na Alemanha.
Um pequeno senão, é que o software não permite testar os circuitos.
terça-feira, 16 de março de 2010
MÚSICA Electrónica
A história da música electrónica começa na década de 40 com o invento do 'musique concrète', onde a composição era feita a partir de ruídos gerados por gira-discos. Até os anos 60 muitos outros equipamentos foram criados mas somente nos anos 70 a E-Music (música electrónica) como é conhecida hoje começou a se destacar no mundo inteiro com Produtores e Artistas vindos de diversas "tribos". Como exemplo deste movimento mundial tivemos o Kraftwerk (que foi considerado "os Beatles" deste estilo), Giorgio Moroder (produtor) e Jean Michel Jarre (Rei dos sintetizadores).No final dos anos 70 a era "disco" foi muito importante para o desenvolvimento da música electrónica e aconteceu quase que simultaneamente com o movimento "pós-punk". Chegando aos anos 80 surgem bandas que até então tentavam se "recriar", O New Order, OMD, Soft Cell foram exemplos desta fase. Com o fim definitivo do punk um número de novas vertentes e sub-vertentes surgiram no horizonte. A do tecnopop foi uma das mais bem sucedidas tanto artística quanto comercialmente e seguiria forte durante o resto da década graças a nomes como Depeche Mode, Human League, Yazoo, e outras bandas que descobriram na electrónica um jeito novo e criativo de se fazer música. Na segunda metade dos anos 80 o género foi perdendo a força, mas grupos como os Pet Shop Boys e o Erasure mantiveram a chama do género viva. Além do Technopop (Synthpop) nasceram também nos anos 80 o House, Acid, Garage, Trance, Dance Music (ex- Disco Music), o Techno o Drum n bass e muitas outras vertentes que se tornariam super populares nos anos 90. Chegando aos anos 2000 quando se achava que tudo já havia sido criado, surgem novos movimentos como o Psy Trance e Goa. Actualmente a Música experimenta tudo que já foi criado, mistura ritmos, e avança cada vez mais junto com a tecnologia que permite que a mesma seja "imprevisível". Não Sabemos o que os dj´s estarão tocando amanhã e nem podemos imaginar em quantas mais vertentes a música electrónica ainda é capaz de se dividir.
Luís Alves, (Texto Extraído do Jornal Hynoptica)
Evoluções agradavelmente audíveis
O video abaixo mostra-nos os primeiros minutos de um live act apresentado por Dancelwerk. Espero que gostem, especialmente para o pessoal de outras áreas fora da electrónica em que muitas têm pouco conhecimento acerca do que é possível fazer com equipamentos electrónicos.
Diogo Azevedo Capitão (MEPM)
Primavera Sound 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Material do Sr. Taipas.....(parte 1)
Características:
Construção Selada
"Auto-Adjusting headband" para ajuste perfeito
Sistema Patenteado "Varimotion"
Alta atenuação de ruído ambiente
Construção robusta para o tratamento duradouro
Almofadas de couro e almofadas de Veludo
Single-sided cabo e cabo plug (3 metros e 5 metros de cabo enrolado)
Sensibilidade: 94 dB / mW, 107 dB / V
Electro/Tradicional 2
NOidz
Noidz é o exemplo da mistura de dois estilos diferentes, alienando a electronica á composição tradicional em Gaita de fole como a musica Repasseado originaria de uma aldeia do nordeste transmontano - Riod'Onor , misturando instrumentos tradicionais com a electrónica, guitarras eléctricas etc.
www.myspace.com/noidzspaceworld
Hervê Freire - MEPM
Música Vanguardista
Após várias discussões, chegamos á conclusão de que a maioria das pessoas não conhecem a música electrónica e que, nem deveríamos conhecê-la! Música electrónica foi criada de uma maneira livre, global, auto-explicativa - é ouvir, interpretar e sentir o que está a passar. Não é necessário entender as vozes, notas, solos ou estruturas. A música electrónica não tem este tipo de barreira - não tem começo, meio, refrão ou fim - principalmente para o público ouvinte. Basta parar e ouvir com a mente aberta e interpretar o sentimento que aquela faixa nos traz.
O IDM é um dos casos "extremos" desta "vanguarda" estética. Uma sigla que significa Intellingent Dance Music, embora seja comum dizer que não é nem inteligente, nem dançante e muitas vezes nem música. IDM é basicamente um estilo de música electrónica que desafia as suas próprias regras, meio anarquista por assim dizer. Batidas quebradas, frequências e uma verdadeira salada de cortes, recortes e efeitos.
Estilisticamente, IDM tende a demonstrar muita experimentação individual e não um determinado conjunto de características musicais. O leque de estilos de musica techno surgido no início de 1990 já foi descrita como techno arte, ambient techno, intelligent e electro. Nos Estados Unidos o último termo é hoje utilizado pela indústria da música como um rótulo para descrever o EDM (Eletronic Dance Music) e seus muitos derivados. Desta forma, IDM, acabou se tornando um nicho para a música eletrônica moderna, avant-garde e experimental, enquanto que o EDM, tornou um rótulo para o seguimento mais tradicional e pop.
Miguel Teixeira
Cubase 5 & Cubase Studio 5
Post by: Valter Alexandre
Electro/Tradicional 1
Omiri é um projecto de Vasco Ribeiro Casais (Dazkarieh) e Tiago Pereira (vídeo-jocking), uma proposta arrojada onde o baile tem um cenário: a tela de projecção onde dançam Wim Wandekeybus, William Forsythe, ou o Sr. António a bailar o Galandum.
A mistura de instrumentos estranhos e programações de Vasco Ribeiro Casais com a visão irreverente de Tiago Pereira misturam música "trad" e vídeo em tempo real, sintetizadores e matanças do porco, chouriças e Nyckelarpas com distorção, pessoas das aldeias que dançam e cantam ladaínhas actuais porque são e sempre foram de hoje. Tocar, dançar - e criar - é o que parece dizer este projecto, que atira convenções bafientas às urtigas.
OMIRI LIVE - A la Muse from Tiago Pereira on Vimeo.
www.myspace.com/omirisound
Hervê Freire - MEPM
Primavera Sound 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Primavera Sound 2010
Andreia Araújo
segunda-feira, 8 de março de 2010
Max for Live
January 2009 - Ableton and Cycling '74 announce Max for Live. Ableton is the Berlin-based company behind Live, probably the most popular performance software known to man (which also conveniently rocks for recording, production, DJing and remixing), and San Francisco's Cycling '74 produces the Max/MSP/Jitter tools which enable users to create their own instruments and audio/MIDI effects.
Max for Live is intended to give Live and Max users a bridge between their worlds, bringing timeline-based workflow to Max users, and giving Live users custom-built devices, expanded interface access, and new levels of hardware control.
Getting started
The installation reflects the fact that you're dealing with two separate companies - you have to purchase Live 8.1 (a free upgrade if you're already using 8) and MfL from Ableton, download Live 8.1 from Ableton, then download Max from Cycling '74, then authorise it back in Live (the new content isn't visible in the Browser until you do that). There are various crossgrades available, so if you're already using Live, or Max, or some combination of both, you'll find a price that suits your current situation.
MfL doesn't work standalone - it can only be used to build devices for Live, unless you have a license for an existing version of Max. At the moment, there's no cheap/free 'runtime' playback-only version that'll let you use MfL devices without buying the full version.
If you judge MfL by appearances, you'll be rather underwhelmed - on a day-to-day level it's invisible, apart from the 'Max...' folders in the Device Browser. The content in those folders is sweet, though. There are three core devices: Loop Shifter; Step Sequence; and Buffer Shuffler, and 40 instruments and effects based on Cycling '74s famous Pluggo suite. There are also folders for Tools and, inside these, Building Blocks, which function as basic devices in their own right, or can be cannibalised for use in more ambitious projects.
"If you judge MfL by appearances, you'll be rather underwhelmed - on a day-to-day level it's invisible, apart from the 'Max...' folders in the Device Browser."
We had to root around to locate all of the Max for Live content as it's spread throughout the Live Library, like when you install a Live Pack. It's the same story with the help/tutorial material; there's the Lessons and Sets folders in the Library, the Lessons in the Help View, the Live manual, the lengthy text annotations in the Max for Live editor (the Patcher), and the Max 5 documentation.
Spreading the material across so many windows in two different products (not to mention the websites) doesn't help if you want a quick answer to a particular question – it's usually faster to hunt for answers on Google than it is to search the documentation, all of which underlines MfL's 'scientist' credentials.
Max devices
The installed devices and presets are identified as Max for Live content in the Browser, and they have a new Edit button, but otherwise act like regular Live devices. You load them, MIDI map them, fiddle with the controls, and save them in racks and projects.
Highlights for us are the Step Sequencer (not much different than working with regular MIDI clips but we like the self-contained vibe of it), the Video Theremin (which is buried in the Lessons somewhere), and Max Simple Echo, a neat MIDI delay.
Some of the other tools have greater long-term potential, though. The Clip Operations lesson contains a device which can launch Session View clips, and the CS Step Sequencer (also buried in the Lessons) gives instant gratification for APC40 or Launchpad users who want to branch out with controllers.
If you don't use an Ableton-endorsed controller, don't stress, because it's possible to make MfL work with almost any hardware. There's a lesson based around the Apple Remote, the Video Theremin just needs a blue object like a pen, and owners of more complex devices like the monome, the Lemur, and the Snyderphonics Manta are going to feel right at home. Vlad Spears, who developed the Honeycomb Max patch for the Manta, is currently adapting it to run within MfL with lots more to follow.
In use
Click the Edit button, and you're inside a device. Be careful, though, as defaults can be overwritten by mistake (we expect to be doing this a lot) so use the 'Save As...' command before you start tweaking, and be aware that when you save an edited MfL device, every instance of it within your set is updated, not just the one you're looking at.
When you're editing, leave Preview Mode on so you can hear all of your changes in real time (of course, for some geniuses/ lunatics that's an invitation to build and edit devices during live shows).
The Library content gives a good idea of what can be done with MfL - MIDI instruments, MIDI effects, audio effects, hardware controller interaction, video functionality, and so on - but for many Live users the most exciting feature is the access to the Live API (Application Programming Interface). Using this feels like you're actually modifying the Live application itself, instead of simply adding-on instruments or effects.
"The Library content gives a good idea of what can be done with MfL, but for many Live users the most exciting feature is the access to the Live API."
MfL devices can be used to observe the status of Live objects, such as tracks and clips, control the launching and playback characteristics of clips and scenes, and target mixer functions like volume, pan, and sends. This will be really cool one day, but we kept wishing there were more examples in the Library content. It's pretty frustrating, because you read about what can be done, but you can't do it immediately.
At the extreme end, MfL can bring all kinds of crazy stuff into your Live sets: OSC for one (not that crazy, we admit) - but that's nothing. Nick Rothwell has built an email-reading device and a Twitter client so now you really can check your email during your live sets. On the visual side, the tools are there to insert images and movies, but including specific Jitter performance (Jitter is the main Max video tool) depends on which Max license you have.
If it takes off, MfL will spawn an online user community of shared content, and we're sure there'll be extra 'official' content in the form of paid-for or free Live Packs. So if you're a busy pro who doesn't have time to build his/ her own devices, you'll always find somebody who will build MfL devices in exchange for cash/favours.
Summary
Max for Live might not be for you if you don't like to read manuals, you're only interested in straightforward clip-launching, you're a songwriter/ composer, a typical DJ (no offence) or a professional on a deadline, though there's no reason why you shouldn't experiment with what it can do. After all, there's never before been software that allowed us to tear into a DAW and poke around on the inside, so in a way, we're all beginners.
However, anybody who spends their time looking for a new sound, or cunning ways to optimise their performance routines will really thrive with MfL at their side. This isn't the kind of product that emerges fully formed - it'll depend on Ableton, Cycling '74, and the users to develop it further, so it wouldn't be fair to bash MfL on its initial content - although we did expect more ready-made examples. OK, so it's very clever and involved but those tutorials and help files do need reorganising, and it's crazy that the CS Sequencer, which will be one of the most searched-for items, isn't in the Library, but instead is contained within one of the lessons.
Ultimately, though, Max for Live is worth the money, even if you just want to get the included content and grab whatever other people come up with. We're sure there are a lot of NI Reaktor users who never build their own Ensembles, but have a ball using those shared online.
If the intention was to simplify the use of Max, then MfL is a failure. You're still gonna be scratching your head as you mess with 'bangs' and 'canonical paths'. However, if the intention was to give Live users incredible control over their favourite app, it's a success.
Verdict
The ultimate way to add features and expansion to Ableton Live... Once you figure it all out.
Post introduzido Rui Cesar Coelho
Klaus Schulze (Viagens Astrais)
Em 20 anos de carreira, Klaus Schulze produziu um número invejável de obras-primas.‹‹Wahnfried 1883››, ‹‹Mindphaser››, ‹‹Stardancer››, ‹‹Nowhere-Now Here››, ‹‹Velvet Voyage››, ‹‹Crystal Lake››, Synthasy››, ‹‹Babel››. ‹‹Picasso Geht Spazieren›› e ‹‹Ein Schones Autodafé›› constituem um conjunto de performances geniais que só o mais talentoso artista pode conceber. Depois de uma relativa crise criativa nos anos 80, Schulze regressa em força nos anos 90. Os primeiros sinais já se faziam sentir no CD ‹‹Beyond Recall››, aprofundaram-se no ‹‹Royal Festival Hall››, e apuraram-se até à perfeição na ‹‹Silver Edition››. Numa reviravolta inesperada, Schulze começou em 1993 a saga ‹‹The Dark Side of the Moog›› com Pete Namlook (e Bill Laswell, em alguns casos) - e os resultados constituem o que de melhor Schulze tem feito nos últimos tempos. Está agora demonstrada a proposição que Klaus Schulze faz hoje a música que os visionários tentarão imitar no futuro. E o espantoso é que ele o faz exemplificando duas propriedades aparentemente imcompossíveis: sem se repetir e sem perder o seu estilo inimitável.
http://www.klaus-schulze.com/
Diogo Azevedo Capitão (MEPM)
Primavera Sound 2010
Para terem uma ideia da loucura que é este festival, aqui fica:
(fuck buttons)
(battles)
(justice)
Andreia Araújo
segunda-feira, 1 de março de 2010
Alva Noto & Ryuichi Sakamoto & Ensemble Modern
"Alva Noto and Ryuichi Sakamoto are unquestionably among the masters of modern experimental music. Noto has crafted a musical language all his own based on the most elemental of sound sources - electricity, static, white noise - and helped to raise laptop production to new heights. Sakamoto has such a varied an brilliant career, ranging from his days in the pioneering Yellow Magic Orchestra and his Neo Geo Japanese pop, to bossa nova, classical works and majestic film scores - including the unforgettable theme from Merry Christmas Mr. Lawrence, in which he also starred opposite David Bowie. And, of course, his explorations in electronic music where his collaborations with artists like Fennesz and Noto stand as milestones. The release of a major new work from the duo is noteworthy to say the least. Utp_, the third collaboration between Noto and Sakamoto, opens with a sustained electronic tone that is gradually joined by a cello note to form an electro-acoustic drone. On top, a series of angular jabs from the Ensemble Modern string section combine with rhythmic bursts of white noise from Noto. Sakamoto's muted piano is introduced on track 2, "grains", but is much less prominent throughout than in the duo's previous collaborations. The piano is only out front on a couple of tracks - "grains" and "broken line" 1 and 2 - which also happen to be the most melodic and easily approachable tracks on the disc, bubbling along to Noto's delicate microbeats. Like the previous collaborations, utp_ blends together electronic and acoustic sounds to hair-raising effect. The contribution of Ensemble Modern, one of the world's leading ensembles of 'new music', adds dynamism and breadth to the sound pallet but the tone is not so far removed from the intimacy and melancholy of Insen, the duo's last full-length release from 2005. The most striking difference is that while the previous outing centred on Noto's laptop treatment of Sakamoto's piano, here it is the Ensemble - particularly the string section - that is most prominent. There's a sombre intensity to the music, which blends modern classical with experimental electronic music in a way that bridges the divide between past and the present. The piece was commissioned on the occasion of the 400th anniversary of the city of Mannheim in Germany and at times the deep and vibrant cello tones seem to be calling from that distant past. But most of the time the Ensembles' instruments are employed to produce sounds that are far removed from the 'classical' conception of music, melding seamlessly with the bleeps and glitches of the present in a way that feels completely organic. On tracks like "silence" and "particle" 1 and 2, the result is a blanket of ambient sound while on "plateaux" 1 and 2 the electro-acoustic drone is all encompassing. The title of the piece, utp_, is derived from the word "utopia" and the concept that Sakamoto and Noto developed for it is derived from the rasterized structure of Mannheim, which was conceived as the "ideal city" in the 17th century. This and more is explained in the documentary film on the development of the piece, which is included along with the utp_ concert movie on a DVD that accompanies the CD. So far I've only had a chance to listen to the music but it looks like the DVD provides a lot of insight into the development of the piece and the way Noto and Sakamoto work. I can't wait to get my hands on it. Also included in the impressive package, which is indeed worthy of the music, is a full colour booklet and the score. Utp_ is another feather in the cap of these two masters of modern experimental music and one can only hope that there is more to come."
Review by Headphone_Commute
Label:
Raster-Noton
Catalog#:
RZBM-45902
Format:
DVD, NTSC
CD
Country:
Japan
Released:
14 Jul 2008
Genre:
Classical, Electronic
Style:
Leftfield, Abstract, Glitch, Minimal, Modern Classical, Experimental
Trautónio
Boas,
Neste artigo vou descrever um instrumento musical electrónico o Trautónio.
O Trautónio foi inventado por Friedrich Trautwein por volta de 1929 em Berlim, no conservatório de música e Laboratório de Rádio "Rundfunkversuchstelle". Oskar Sala teve um papel importante no desenvolvimento do instrumento até ao ano de 2002.
Os Primeiros Tratónio foram comercializados pela Telefunken entre 1932 e 1935, onde foram produzidos cerca de cem.
A ideia de Friedrich que está na origem da criação deste instrumento é a troca do tradicional teclado por uma estrutura manual que contém um fio de resistência sobre uma placa de metal que, quando pressionada, estas duas estruturas entram em contacto uma com a outra, produzindo uma determinada frequência, o que permite um som expressivo dando para criar vibratos através de um pequeno movimento de dedos.
Inicialmente, o som era produzido por osciladores de tubos de néon, o que produzia ondas dente de serra, mas mais tarde estes foram substituídos por válvulas e por fim por transístores. A altura do som era determinada pela quantidade de fio de resistência que o executante pretendia, permitindo assim vibratos, quartos de tom e portamentos. A saída do oscilador era alimentada por dois circuitos de filtros paralelos ressonantes. Era a pedaleira que controlava a relação de volume de saída dos dois filtros, que eram enviados para o amplificador.
Um dos primeiros melhoramentos de Oskar Sala foi adicionar um interruptor para mudar a afinação estática. Posteriormente este acrescentou um gerador de ruído e um gerador de envelope (chamado Schlagwerk), assim como um passa-faixa e osciladores de harmónicos, que servem para gerar um campo principal de harmónicos, que não são múltiplos do tom fundamental, mas fracções dele. Estas quatro destas ondas podiam ser misturadas e o executante podia alternar entre configurações pré-definidas. A este Trautónio desenvolvido chamou-se "Mixtur-Trautonium".
Como exemplo de compositores para este instrumento, temos Paul Hindermith que escreveu vários pequenos trios para Trautónio com alturas diferentes: Baixo, alto e soprano. O seu aluno, Harald Genzmer, escreveu dois concertos para orquestra, um para Trautónio monofásico e, mais tarde, um para o "Mixtur-Trautónio" de Oskar Sala. Oskar Sala compôs peças para filmes industriais sendo, o "The Bird Noises" de Alfred Hitchcock's o mais conhecido.
O Trautónio foi também utilizado no primeiro Festival japonês de Música de Richard Strauss em 1942 para emular as partes das gongas e dos sinos.
Doepfer, um construtor Alemão de Trautónios, vende alguns destes instrumentos para permitir o acesso ao controlo de um sintetizador com aspecto e sonoridade de Trautónio.